Presença imponente na marginal da baía de Luanda, as Torres Atlântico foram edificadas para albergar um consórcio de 3 empresas petrolíferas, nomeadamente a Sonangol, Esso e BP. Atualmente o edifício mais alto da capital angolana, compreende 3 blocos distintos, um destinado a escritórios, outro a habitação e ainda outro de estacionamento e lazer.
O bloco de escritórios, com 20 pisos, é servido por sete elevadores de passageiros e, no primeiro piso, dispõe de uma cafetaria, um restaurante com 432 lugares, instalações técnicas com telecomunicações e uma plataforma mais elevada para funcionar como heliporto.
O bloco residencial tem 11 pisos de apartamentos servidos por 12 elevadores, bem como 5 pisos para estacionamento e outros equipamentos. O edifício destinado a parqueamento dispõe de 5 pisos para esse fim, além de um terraço com piscina e jardins.
Integrado no plano de recuperação habitacional e imobiliária da cidade de Luanda, o projeto, desenhado pela EDI Architecture, apresenta uma estrutura em betão com diferentes alturas entre pisos e lajes aligeiradas, o que exigiu elevados níveis técnicos às empresas envolvidas, entre as quais a Engexpor, que teve a cargo a gestão do projeto e da obra.