Due Diligence Ambiental
No processo de análise de uma oportunidade de negócio o investidor necessita avaliar todos os riscos envolvidos na transação, incluindo os riscos ambientais. O levantamento e análise da existência de riscos inerentes à localização ou à existência de passivos ambientais, permite perceber se estes comprometem o investimento e se os custos envolvidos em possíveis remediações de solos, ou outros, compensarão. Conhecer as características ambientais da propriedade, como a localização em áreas protegidas, a exposição às alterações climáticas e a qualidade do solo, é fundamental para aferir a viabilidade dos investimentos e tomar a melhor decisão.
A crescente consciencialização ambiental, e a cada vez mais rigorosa legislação na área do ambiente, levam a que estas matérias ganhem maior relevância e comecem a ser acauteladas pelos investidores na fase de due diligence. Negligenciar estas matérias pode traduzir-se em atrasos no planeamento e/ou custos significativos que devem ser considerados no business plan. Só antecipando eventuais riscos se consegue assegurar a exequibilidade e a rentabilidade dos projetos.
Deste modo, a Due Diligence identifica e analisa todos os riscos potenciais que podem afetar a transação ou o desenvolvimento de um novo projeto, fornecendo aos investidores dados que lhes permitam decidir de forma informada e inequívoca. São exemplos a identificação da obrigatoriedade de realização de um processo de Avaliação de Impacte Ambiental, a identificação da existência de contaminação de solo e eventual necessidade de remediação com pedido de Licenciamento, o impacte das alterações climáticas no futuro projeto, questões relacionadas com o ruído, entre outros.
A Due Diligence Ambiental contempla duas fases:
Fase I: Estudo exaustivo da documentação da área e da envolvente e pesquisa do histórico do imóvel (terreno ou edifício) após visita ao local pela nossa equipa especializada. Com base nestes elementos, é elaborado um relatório de identificação e avaliação dos riscos, do qual constam os dados recolhidos, a legislação ambiental aplicável, as conclusões da avaliação e respetivas recomendações.
Fase II: justifica-se quando é identificado potencial de contaminação de solos e irá depender dos objetivos do cliente. Nesta fase, é realizada uma análise mais detalhada do potencial de contaminação, com recolha e análise de amostras de solo e/ou água, com o objetivo de determinar a volumetria e disposição do solo contaminado no terreno; os riscos que representa para os futuros usuários, dependendo da tipologia de uso; a melhor solução de projeto/descontaminação; e a necessidade de submeter um pedido de licenciamento para remediação. O objetivo é minimizar os custos inerentes ao processo de remediação e à deposição final adequada dos solos contaminados.
A Engexpor, através deste serviço, identifica os riscos ambientais de forma atempada para que os mesmo sejam considerados na análise de investimento e possam ser acautelados numa eventual negociação, reduzindo fatores surpresa que inviabilizem o projeto.